quinta-feira, 25 de março de 2010

Nossos políticos são éticos?

As imagens falam tudo, muita corrupção e falta de ética na nossa política.















fotos: www.movimentorevolucionario.org/nacional.html





O que é falta de ética no trânsito?




Por qual razão se desrespeitam tanto as pessoas no trânsito? Então, chega-se a uma resposta óbvia, falta de ética. Falta de ética? Sim, exatamente a ética, no nosso cotidiano, no nosso dia-a-dia. Quando falamos em ética, temos uma noção do que se trata, mas efetivamente, temos algumas dificuldades de explicar, pois ela pode ser tão ampla quanto os desejos e anseios do ser humano. Ser ampla no sentido da liberdade do que pensamos e do que fazemos no nosso cotidiano. E as nossas condutas no trânsito? E por qual razão apontamos falhas dos outros e esquecemos as nossas? Talvez por ser mais fácil apontar as falhas dos outros do que as nossas. Ética é questão de atitude, é questão do nosso dia-a-dia. A ética é um exercício diário, precisa ser praticada no cotidiano. Só assim ela pode se afirmar em sua plenitude numa sociedade. Se uma pessoa não respeita o próximo, não cumpre as regras de convivência, não paga seus impostos ou não obedece às leis de trânsito, ela não é ética. Num primeiro momento, pequenas infrações e isoladas parecem não ter importância.

foto: bicodocorvo.com.br


segunda-feira, 22 de março de 2010

Responsabilidades Sociais


CONCEITO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL O conceito da Responsabilidade Social Empresarial (RSE) está relacionado com a ética e a transparência na gestão dos negócios e deve refletir-se nas decisões cotidianas que podem causar impactos na sociedade, no meio ambiente e no futuro dos próprios negócios. De modo mais simples, podemos dizer que a ética nos negócios ocorre quando as decisões de interesse de determinada empresa também respeitam o direito, os valores e os interesses de todos aqueles que, de uma forma ou de outra, são por elas afetados. Assim, uma empresa pode oferecer o melhor produto ou serviço imaginável para seus consumidores e clientes, mas não estará sendo ética em suas relações com a sociedade se, por exemplo, no desenvolvimento de suas atividades não se preocupar com a poluição que gera no meio ambiente. Transparência é outro conceito que muito tem a ver com ética; e sua falta na condução dos negócios pode prejudicar não só clientes e consumidores, mas também a própria empresa. Se ela sonega, por exemplo, uma informação importante sobre seus produtos e serviços poderá ser responsabilizada, mais tarde, por omissão. Responsabilidade Social Empresarial, portanto, diz respeito à maneira como as empresas realizam seus negócios: os critérios que utilizam para a tomada de decisões, os valores que definem suas prioridades e os relacionamentos com todos os públicos com os quais interagem.

Ser ético significa, dentre outras coisas, agir e pensar em consonância com o bem. Até pouco tempo essa frase soava muito bem em escolas, igrejas e em família, e inclusive numa EMPRESA, afinal o mundo empresarial é um mundo com muito problemas: finanças, concorrência, atendimento e satisfação para com os clientes, sendo incompatível e até uma grande utopia pensar em conformidade com princípios éticos " ser ou pensar em ser bom. De um tempo pra cá, apareceu um número cada vez maior de empresas começou a ponderar que a ética no mundo empresarial fazia sentido e incorporá-la seria uma boa maneira de crescerem tanto financeiramente, como moralmente. Em decorrência da falta de ética nas empresas, da falta de respeito ao ser humano manifesta-se a postura crítica. Hoje cada empresa tem seus códigos de ética e conduta, mas é bom sempre lembrar que devemos possuir isso naturalmente. Diante dessa tendência mundial, as empresas precisam se adequar e, portanto, incorporar uma postura mais ética, não bastando para isso um código de ética. Necessário se faz que uma cultura seja instalada: Uma cultura ética dentro da empresa. A cultura ética dentro da empresa vai além do ser bonzinho ou se fazer de bonzinho. Não basta ser bonzinho, tem que ser justo. Não basta ser justo, tem que ser ético e para tanto é necessário que valores deixados ao longo do tempo , em função da ganância e do individualismo a qualquer preço , sejam reincorporados em cada um dos dirigentes de forma que todos os colaboradores sejam influenciados às boas maneiras e princípios do bem comum. Vale lembrar que tal escolha além de elevar o capital reputacional da empresa, uma vez que necessita deste para sobreviver, aumenta também os lucros, já que consumidor satisfeito pode significar consumidor fiel. Um aprendiz ético, é olhado por outros como realmente uma figura, digno de elogios. Ao pensar de alguns adultos, é generalizado alguma vezes que adolescentes não tem postura e amadurecimento . Se um aprendiz demonstrar ter ética no seu trabalho, terá o reconhecimento merecido de seu gestor, e assim poder crescer cada vez mais profissionalmente.


Créditos: Texo escrito por Degmar Augusta da Silva e editado por Adson Santana

http://www.bdscon09.jex.com.br

quarta-feira, 17 de março de 2010



Ética no ambiente de trabalho

Vale tudo para salvar/manter o emprego?


IstoÉ Suzane Frutuoso O medo de ficar sem trabalho leva muitas pessoas a deixarem de lado a ética. Isso pode ser ruim no futuro.


Crises econômicas são períodos de tensão. Muitas pessoas têm de se adequar às contenções de despesas das empresas, outros logo entram para a lista dos desempregados e quem consegue manter o emprego não fica menos preocupado. Afinal, ninguém sabe o dia de amanhã. Mas até onde ir para salvar a cadeira? Vale tudo, até agir de forma desonesta? Para 28% dos americanos sim. É o que revela um estudo da consultoria Adecco, com 1.200 pessoas, conduzido pelo instituto de pesquisas Harris Interactive, recém-divulgado.
O mais surpreendente é que entre os jovens, de 18 a 34 anos, esse número chega a 40%. Atitudes como mentir (leia quadro) são consideradas meios de garantir espaço. A princípio, pode até dar certo, diz a psicanalista Léa Michaan, “porém enganam-se poucos por pouco tempo”. Segundo ela, mesmo aqueles que sempre demonstraram um comportamento íntegro podem se desesperar diante do risco de perder o trabalho. “A personalidade humana é dinâmica, muda de acordo com experiências. E crises podem despertar o lado primitivo da sobrevivência”, diz.
Para Ralph Chelotti, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos, é melhor controlar os instintos. “Levam-se anos para construir uma carreira. Uma postura errada pode colocar tudo a perder”, diz. O alto índice de imoralidade na juventude para segurar o emprego seria explicado pela imaturidade. “É uma turma com boa formação acadêmica e cultural, mas que ainda está aprendendo a se comportar no mercado de trabalho”, diz Chelotti.
Os jovens estão batalhando para se firmar na profissão e acabam se excedendo, na opinião da psicóloga Carmem Lúcia Rittner, professora de psicologia organizacional e do trabalho da PUC de São Paulo. “Aliado a isso, estamos diante de uma geração ambiciosa. Eles aprenderam que devem vencer na vida, a qualquer preço”, diz ela. Ambição não é um problema. Deve apenas ser bem dosada e vir acompanhada de ética. É a conduta de Gabriel de Gaetano, 23 anos, consultor de relações com investidores. “Me tornei ambicioso ao perceber que nada viria fácil”, afirma. Mas o rapaz, que já foi vítima de armações em um emprego anterior, deixa claro: “Quero crescer sem pisar na cabeça dos outros.”
É nas empresas incentivadoras da competição que funcionários antiéticos acabam aparecendo mais. E eles não vão dar a mínima para a corporação quando saírem de lá. Uma pesquisa do Instituto Ponemon, especializado em gerenciamento e privacidade, feita em fevereiro, mostrou que seis em cada dez ex-empregados furtam dados quando vão embora. Eles os utilizam em um novo emprego, para abrir o próprio negócio – ou por vingança.
Ética no trabalho

Se você fosse funcionária do publicitário Mauro Valério, um dos principais personagens do escândalo das malas de dinheiro, cumpriria suas ordens sem pestanejar? E qual seria sua reação se a empresa onde você trabalha entrasse em sua caixa de e-mails? Alegaria invasão de privacidade?Valores éticos nas relações profissionais estão no centro de algumas das polêmicas mais inflamadas dos últimos tempos.
http://claudia.abril.com.br/edicoes/528/fechado/carreira_dinheiro/conteudo_88149.shtml

foto retirada:
http://www.senado.gov.br/sf/senado/portaldoservidor/jornal/jornal67/Imagens/ambiente_trabalho.jpg

Como a ética esta na escola?

Um tema que parece estar ausente das discussões mais ou menos recentes sobre a Educação e a Escola - pública ou privada - é o da dimensão ética que deveria percorrer a questão educativa e ter a sua expressão no espaço escolar. Tanto no seu modelo de gestão e funcionamento, como no código de conduta de todos os que por lá passam.Porque no passado a questão da Ética esteve muito ligada à Educação/Instrução Pública, fosse do ponto de vista filosófico - a Educação dos cidadãos como exigência ética da sociedade e do poder - fosse na perspectiva política - mais ou menos instrumental, consoante os regimes - fosse, afinal, na dimensão mais quotidiana mas não menos essencial do desempenho dos diversos actores em presença na Educação, em geral, ou na Escola, em termos mais restritos.
http://educar.wordpress.com/2007/11/06/a-educacao-a-escola-e-a-etica-1/
foto retirada:http://portal.mec.gov.br/img/2007/censoescolar_g.jpg

terça-feira, 16 de março de 2010

Mesmo nas ruas, a infração às vezes passa em branco

Na hora do flagra, desculpa é o que não falta.

segunda-feira, 15 de março de 2010


ENTREVISTAS
Ana Paula Padrão

Site - Qual a principal característica da missão do jornalista?

Ana Paula Padrão - Ética. Se ele seguir esse princípio, saberá resolver com sabedoria qualquer conflito na profissão.

Site - O jornalista apenas transmite a informação ou também é formador de opinião?

Ana Paula Padrão - Ele forma opinião, é claro. Inclusive porque, por mais que persiga a isenção, a reportagem feita por um indivíduo sempre estará permeada pelas experiências daquele indivíduo, e de seu modo de ver o mundo.

Site - Qual o maior desafio do jornalista ao longo de sua carreira?

Ana Paula Padrão - Não ter a si mesmo como ponto de referência daquilo que cobre.Libertar-se dos preconceitos, e ver o outro como ele é.

Site - Como conciliar a carreira profissional com a vida pessoal e familiar?

Ana Paula Padrão - Tempo é uma questão de prioridade. Muito mais para o jornalista, que exerce profissão vocacionada. Como um jornalista não deixa de sê-lo quando está de férias, o profissional acaba trabalhando 24 horas por dia, 7 dias por semana. É preciso estar atento para incluir um pouco de ócio na rotina.

Site - Na vida profissional a disputa entre homens e mulheres cria desgastes muitas vezes desnecessários. Os valores diferentes e complementares existentes em cada um não são suficientes para permitir entendimento e harmonia entre elas e eles e gerar um ambiente profissional bem mais enriquecido?

Ana Paula Padrão - Acho que essa discussão sobre a disputa entre gêneros num ambiente de trabalho está ultrapassada. Acho que o grande obstáculo na vida profissional, hoje, é comum a homens e mulheres: encontrar tempo para si mesmo e para a família.

Site - O problema das diferenças e desvantagens entre homens e mulheres é de cultura ou há algo mais grave por trás do machismo e feminismo?

Ana Paula Padrão - Temos milhares de anos de cultura patriarcal permeando nossas ações.Sob esse prisma, parece até relativamente rápida a consolidação da mulher no mercado de trabalho e a aceitação, por parte dos homens, do novo papel social da mulher. Acredito que o encontro entre homens e mulheres se dará quando os homens absorverem um pouco do universo feminino, assim como nós, mulheres, incorporamos tantos elementos do universo masculino nos últimos anos.

Site - Hoje que tudo muda, e a globalização facilita a aproximação dos povos permitindo a constatação dos diferentes costumes, parece que há uma perda de referencial e uma confusão entre costumes e princípios e valores. Somente os costumes mudam? Os princípios e valores pessoais e das famílias também mudam?

Ana Paula Padrão - A grande globalização é apenas econômica. O acesso à informação global não significa necessariamente uma unificação global de comportamentos e cultura.Quanto à valores, acredito que os grandes valores já são globais. Ética e moral não têm que mudar de uma cultura para outra.

Site - Pode uma pessoa de bem, apoiar, por exemplo, um veículo de comunicação que apesar de afrontar a dignidade da pessoa pelos programas que divulga, arrecada fundos financeiros para auxiliar uma boa causa? Em outras palavras, os fins justificam os meios?

Ana Paula Padrão - Pessoas não apóiam veículos de comunicação. Pessoas são consumidoras de comunicação, qualquer que seja a mídia. E, nos regimes democráticos, pessoas podem escolher o que vão consumir ou não. O que é ótimo, não é?

Site - Porque a mídia divulga mais notícias negativas, violentas, sensacionalistas, que aquelas de conteúdo ético, leal, honesto e nobre? Será que o compromisso com a verdade está vinculado apenas à verdade que revela a maldade e a perversidade da conduta humana?

Ana Paula Padrão - Há uma máxima no jornalismo que diz: bad news, good news! Ou seja, as notícias ruins são as que mais atraem público.Some-se a isso a instabilidade, econômica e social, de um país como o Brasil e você terá um amontoado de notícias violentas competindo por espaço com poucas notícias "do bem". Além disso, expôr a corrupção e denunciar a ilicitude é obrigação do jornalista. É louvável buscar as notícias boas, mas seria impossível fazer um jornal apenas de boas notícias, simplesmente porque isso não representaria a sociedade. Infelizmente.

Site - Qual o segredo de seu sucesso como profissional e como mulher?

Ana Paula Padrão - Procuro estar completa dos dois lados. Busco sempre o equilíbrio.E faço opções pelo equilíbrio. Tanto a carreira quando a vida pessoal são escolhas. Elas não se fazem sozinhas, dependem da sua administração. Eu tento administrá-las para ser mais feliz, em todos os meus universos.


Ana Paula Padrão - Formada em jornalismo pela Universidade de Brasília.Ingressou na Rede Globo em 1987. Escreveu o livro "O Segredo do Cofre" com Valderez Caetano. Atuou como repórter do Jornal Nacional e do Fantástico, além de ter sido comentarista do Bom Dia Brasil e do Jornal Hoje. De 1998 a 2000 foi correspondente internacional da Globo e voltou ao Brasil para editar e ancorar o Jornal da Globo. Desde dezembro de 2006 comanda sua empresa de produção de conteúdo, a Touareg.
6/10/2008

Fonte: http://www.eticaempresarial.com.br/